Classe Hospitalar e Serviço Social: um convite para o diálogo nas práticas hospitalares
Irami Santos Lopes[1]
Marili Santos Lopes[2]
O Projeto Trânsito Vivo que envolveu a Classe Hospitalar e Serviço Social: um convite para o diálogo nas práticas hospitalares compartilha a itinerância e a vivência do exercício da cidadania para crianças e adolescentes em situação de internamento hospitalar. Destaca-se desta experiência o diálogo entre a Classe Hospitalar e o Serviço Social para o trabalho com as crianças vítimas de acidentes no trânsito internadas nas pediatrias de um Hospital em Salvador, através de ações compartilhadas que primaram por atividades de Educação para Trânsito, envolvendo familiares e acompanhantes. Nesta trajetória a motivação e o respeito pelas condições do aluno-paciente foram determinantes para a realização do trabalho. Leituras, escritas, jogos, rodas de conversa, orientações informativas foram aliados fundamentais para a realização das atividades em sala de aula, no leito e na brinquedoteca, permitindo entre outras habilidades o desenvolvimento da cidadania e o estímulo pela leitura e pela escrita. A itinerância neste espaço permitiu às crianças e adolescentes o encontro consigo, resgatando-as num movimento de resiliência das dores e das tristezas causadas pela situação de internamento, bem como o despertar pela cidadania de forma lúdica e pedagógica em parceria com os acompanhantes, respeitando o desenvolvimento em três dimensões: físico, psíquico e social.
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